Onde é guardado o lixo nuclear?

Os rejeitos radioativos são classificados de acordo com nível de radioatividade e meia-vida. Com um tempo de uso – geralmente 1 ano – o combustível “vence” e precisa ser substituído. Os rejeitos de alta atividade (RAA) é o mais perigoso, mas pode ser reciclado. Já os outros tipos de lixo são os rejeitos de média (RMA) e baixa intensidade (RBA), que são produzidos pelo contato direto ou indireto com o combustível da usina.

  1. Existem cilindros cheios de pastilhas de urânio enriquecido dentro do reator, nas usinas nucleares, que funcionam como combustível para gerar energia. A cada ano, um terço desse combustível “vence” e precisa ser trocado. Esse material é o rejeito de alta atividade (RAA), que tem alto potencial de contaminação. Existem cilindros cheios de pastilhas de urânio enriquecido dentro do reator, nas usinas nucleares, que funcionam como combustível para gerar energia. A cada ano, um terço desse combustível “vence” e precisa ser trocado. Esse material é o rejeito de alta atividade (RAA), que tem alto potencial de contaminação.
  • O RAA não é utilizado como combustível, mas continuará emitindo radiação e calor por muito tempo. É guardado dentro da própria usina, em uma piscina especial, feita para resfriá-lo e conter a radiação.
  • Os equipamentos utilizados nas usinas que tem contato direto com o RAA, ficam contaminados e são classificados em média atividade (RMA), exemplo: peças do reator nuclear. Em torno de 1000 vezes menos radioativo que o RAA. Esse rejeito é solidificado em concreto dentro de barris metálicos.
  • Já os equipamentos que têm contato indireto com o RAA, como por exemplo, roupas de proteção dos funcionários, são classificados como baixa atividade (RBA), cerca de 1000 vezes menos radiativo que o RMA. Os resíduos RBA podem ser lavados e reutilizados, mas depois de algumas lavagens, também vão para os barris.
  • Os barris selados, são guardados na usina e depois levados para os depósitos. São vedados com concreto e resinas isolantes para garantir que não tenha contaminação.

Na cidade de Goiânia, onde aconteceu um acidente radiológico com o Césio 137, no ano de 1987, foi preciso criar o repositório, que é um local onde os rejeitos radioativos da catástrofe foram armazenados. Este local é afastado da cidade e o lixo radioativo foi soterrado a uma grande profundidade. Entre os materiais confinados estão objetos pessoais das vítimas do Césio, isolados por placas de chumbo.

Fontes: